Pensamento e Cultura no Tropicalismo Brasileiro

Com o professor de Filosofia da PUC-Rio, Pedro Duarte

Conhecido pelas músicas de Caetano Veloso, Gilberto Gil e outros, o Tropicalismo envolveu diversas formas de arte e encarnou também uma filosofia. Expressou-se na contestação politicamente rebelde diante da ditadura, na evolução musical de vanguarda a partir da Bossa Nova e na atualização cosmopolita do Modernismo na cultura. O movimento pensou o Brasil de uma forma nova entre 1967 e 1968, completando agora meio século. Seus desafios, porém, permanecem atuais.

Política
1. O Tropicalismo na arte e no pensamento brasileiros
2. O acirramento tropicalista diante da ditadura
3. Da revolução à rebelião: a política após o marxismo
4. Eros na civilização e a crítica ao moralismo conservador
5. Eles sabem o dia de amanhã, eu quero seguir vivendo Música
1. A formação de um movimento coletivo de vanguarda
2. A relação e a reação estilística com a Bossa Nova
3. A retomada da linha evolutiva da música popular brasileira
4. O cosmopolitismo musical e cultural do Brasil
5. O sentido participativo da arte na sociedade Cultura
1. A valorização da antropofagia modernista
2. A alegria é a prova dos nove da formação do Brasil
3. A estética fragmentada da alegoria
4. A arte na era da comunicação de massas
5. Geleia geral e osso duro, caos e ordem

Música
1. A formação de um movimento coletivo de vanguarda
2. A relação e a reação estilística com a Bossa Nova
3. A retomada da linha evolutiva da música popular brasileira
4. O cosmopolitismo musical e cultural do Brasil
5. O sentido participativo da arte na sociedade

Cultura
1. A valorização da antropofagia modernista
2. A alegria é a prova dos nove da formação do Brasil
3. A estética fragmentada da alegoria
4. A arte na era da comunicação de massas
5. Geleia geral e osso duro, caos e ordem

Bibliografia
Textos dos tropicalistas
Carlos Basualdo (org.), Tropicália: uma revolução na cultura brasileira. São Paulo: Cosac Naify, 2007.
Sergio Cohn; Frederico Coelho (orgs.), Tropicália. Rio de Janeiro: Azougue, 2008.
Caetano Veloso, Verdade tropical. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.

Textos sobre os tropicalistas
Augusto de Campos, Balanço da bossa. São Paulo: Perspectiva, 1968.
Roberto Schwarz, “Cultura e política, 1964-1969”, in O pai de família e outros ensaios. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
Roberto Schwarz, “Verdade tropical: um percurso de nosso tempo”, in Martinha versus Lucrécia. São Paulo: Companhia das Letras, 2012).
Celso Favaretto, Tropicália: alegoria, alegria. São Paulo: Ateliê Editorial, 1996.
Heloisa B. De Hollanda e Marcos A. Gonçalves, Cultura e participação nos anos 60. São Paulo: Brasiliense, 1982.
Heloisa Buarque de Hollanda, Impressões de viagem: cpc, vanguarda e desbunde: 1960/70. São Paulo: Brasiliense, 1980.
Santuza Cambraia Naves, Da Bossa Nova à Tropicália. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
Ana de Oliveira (org.), Tropicália ou Panis et circensis. São Paulo: Iyá Omin, 2010.
Frederico Coelho, Eu, brasileiro, confesso minha culpa e meu pecado: cultura marginal no Brasil das décadas de 1960 e 1970. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 2010.
Carlos Calado, Tropicália: a história de uma revolução musical. São Paulo: Ed. 34, 1997.
Gilberto Vasconcellos, Música popular: de olho na fresta. Rio de Janeiro: Graal, 1977.
Christopher Dunn, Brutalidade jardim: a Tropicália e o surgimento da contracultura brasileira. São Paulo: Unep, 2009.

O curso irá ocorrer às terças-feiras, de 21:00 às 22:30, sempre na 2ª e 4ª terça-feira do mês.